terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mudanças de Hábitos Alimentares Podem Acabar com a Enxaqueca

O teste a seguir, promovido pela Sociedade Brasileira de Cefaléia, irá lhe ajudar, a saber, se, realmente, o seu problema se trata, de uma crise de enxaqueca.

- Sua dor de cabeça é mais intensa em apenas um lado da cabeça?
- Tem característica latejante? Aumenta com a intensidade física?
- É recorrente, em crises que duram entre 4 e 72 horas?
- Quando você sente a dor, sente aversão a luz e ao som?
- Sente crises de náuseas e vômitos?

Se responder a duas ou mais respostas “sim”, então, existe a possibilidade de você sofrer de enxaqueca.

Segundo a Sociedade Internacional de Cefaléia existem manifestações de mais de cem tipos de dores de cabeça, desde as tensionais, normalmente associadas ao estresse, até as que são resultantes de problemas deveras graves à saúde.

Já a enxaqueca, um dos tipos de cefaléia, é uma desordem paroxística, que vem em salvas no momento de maior intensidade. Difícil de suportar, ainda mais quando, associado ao latejar constante, se faz acompanhar por distúrbios desagradáveis como enjôo e vômitos, perturbações da vista e fadiga ou cansaço mental. As mulheres são as mais atingidas, existindo normalmente, um histórico familiar associado.

Suas causas, porém, devem ser averiguadas, pois, podem estar no mau funcionamento do fígado, em alimentos muito picantes e de difícil digestão, noites mal dormidas, assim como na vivência constante de emoções muito fortes como, frustrações, angústias e preocupações excessivas.

A enxaqueca é hoje, uma das queixas mais presentes em consultórios médicos e, um dos distúrbios que mais "desfalca" a qualidade de vida das pessoas.

De acordo com a terapeuta ortomolecular Dra Emília Pinheiro, também especialista na Dieta do Tipo Sanguíneo, a enxaqueca, freqüentemente, é causada por erros de hábitos alimentares, que passam despercebidos para a maioria das pessoas.

Os mais tradicionais são, o leite de vaca, determinados cereais, em especial aqueles que contêm glúten, milho, certos tipos de feijões, cebolas, tomates, ovos, sorvetes e laranjas”, explica.

Ela conta que um problema na alimentação capaz de causar enxaquecas terríveis é a poliamina, substancia química presente na maioria dos alimentos, não só nas carnes e frutos-do-mar, mas também em frutas, hortaliças, brotos e cereais. “Mesmo quando não presentes nas hortaliças, propriamente ditas, são produzidas no organismo em resposta as lectinas protéicas contidas numa variedade de hortaliças, feijões e cereais. Também as encontramos em grande quantidade, nos queijos, cerveja e extratos de levêdo e nos alimentos processados”, diz.

A especialista mostra que cada tipo sanguíneo reage de forma diferente à ação das poliaminas e, entre outros muitos sintomas graves, elas são responsáveis por fazer sua cabeça explodir numa formidável enxaqueca:

Durante os dolorosos períodos de crise de enxaqueca, a especialista, indica consumir bastante água e fazer uma alimentação leve, à base de sucos, sopas, caldos e chás, sempre de acordo com o tipo sanguíneo específico, além se repousar. “Se possível, nunca tomar analgésicos, feche os olhos, massageie o couro cabeludo, de forma bem suave, acariciando-o com a ponta das unhas, tente manter a calma, respire profundamente e verá que, em pouco tempo, a dor vai cedendo, até desaparecer”, conclui.

Contribuição: Fernanda Nunes - http://www.destaquesaude.com.br

Nenhum comentário: